Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 53
Filter
1.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-9, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1377231

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To identify and analyze the prevalence, trend, and factors associated with episiotomy in Rio Grande, in the state of Rio Grande do Sul, Southern Brazil. METHODS A single, standardized questionnaire was applied to all pregnant women, residents in the municipality of Rio Grande, who had children in local hospitals between January 1 and December 12 of the years 2007, 2010, 2013, 2016 e 2019. Demographic and socioeconomic characteristics were investigated, as well as the assistance received during pregnancy and delivery. Chi-square test was used to compare proportions and Poisson regression with robust variance adjustment was used for multivariable analysis. Prevalence ratio (PR) was used as effect measure. RESULTS Among the 12,645 births that occurred in the five years, 5,714 (45.2%) were vaginal delivery. Of these mothers, 2,930 (51.3%; 95%CI: 50.0%-52.6%) underwent episiotomy. Over this period, the episiotomy rate decreased from 70.9% (68.4-73.5) in 2007 to 19.4% (17.1-21.7) in 2019. Adjusted analysis showed a high PR of episiotomy occurrence among women who were young (PR = 2.23; 95%CI: 1.89-2.63), had higher education (PR = 1.21; 95%Cl: 1.03-1.42), had a higher family income (PR = 1.25; 95%CI: 1.10-1.41), were primiparous (PR = 3.41; 95%CI: 2.95-3.95), had prenatal care in the private sector (PR = 1.25; 95%CI: 1.07-1.46), had oxytocin-induced labor (PR = 1.18; 95%CI:1.09-1.27), underwent forceps (PR = 1.32; 95%CI: 1.16-1.50), and whose newborn weighed 4,000 g or more (PR = 1.43; 95%CI: 1.14-1.80). CONCLUSION Although the prevalence of episiotomy fell sharply within the studied period, its occurrence is more likely among women at lower risk of birth complications.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Child , Prenatal Care , Episiotomy , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence
3.
Article in English | LILACS, BBO | ID: biblio-1289982

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVES To describe the evolution of care during pregnancy and childbirth among postpartum women living in the municipality of Rio Grande, Southern Brazil, using data from surveys carried out every three years between 2007 and 2019. METHODS Within 48 hours after delivery, a single, standardized questionnaire was applied to all mothers who had children in local hospitals and met the inclusion criteria. Demographic and reproductive characteristics, lifestyle habits, socioeconomic level of the family, and care received during pregnancy and childbirth were investigated. In the analysis, the chi-square test for linear trend was used to assess the distribution of indicators per survey. RESULTS A total of 12,645 parturients were interviewed (98% of the women eligible to participate in the surveys). In the period evaluated, the proportion of births fell 35% among adolescents and increased 25% among women aged 35 years and over. Mothers gained, on average, two years of schooling, and their families experienced an important economic improvement, followed by loss of income in the last survey. Maternal smoking, before and during pregnancy, fell by half. The rate of mothers who started prenatal care in the first trimester and the number of consultations and laboratory tests increased. Almost 60% of prenatal consultations and 80% of births took place in the Brazilian Unified Health System. In 2019, vaginal delivery was once again the most common. The rates of low birth weight (9%) and prematurity (17%) virtually remained unchanged. CONCLUSIONS We found an important change in the reproductive profile and increased coverage of various prenatal care and delivery services. Children continue to be born well, but low birth weight and prematurity remain endemic.


RESUMO OBJETIVO Descrever a evolução da assistência à gestação e ao parto entre puérperas residentes no município de Rio Grande (RS) utilizando dados de inquéritos realizados a cada três anos, entre 2007 e 2019. MÉTODOS Em até 48 horas após o parto foi aplicado questionário único, padronizado, a todas as mães que tiveram filhos nos hospitais locais e cumpriram os critérios de inclusão. Foram investigadas características demográficas e reprodutivas, hábitos de vida, nível socioeconômico da família e cuidados recebidos durante a gestação e o parto. Na análise, utilizou-se o teste qui-quadrado de tendência linear para avaliar a distribuição dos indicadores por inquérito. RESULTADOS Ao todo, 12.645 parturientes foram entrevistadas (98% do total de mulheres aptas a participar da pesquisa). No período avaliado, a proporção de partos caiu 35% entre adolescentes e aumentou 25% entre mulheres com 35 anos ou mais. As mães ganharam, em média, dois anos de escolaridade, e suas famílias tiveram importante melhora econômica, seguida, porém, de perda de renda no último inquérito. O tabagismo materno, antes e durante a gravidez, caiu à metade. Houve aumento na taxa de mães que iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre, e aumentou também o número de consultas e de testes laboratoriais. Quase 60% das consultas de pré-natal e 80% dos partos ocorreram no Sistema Único de Saúde. Em 2019, o parto vaginal voltou a ser o mais comum. As taxas de baixo peso ao nascer (9%) e prematuridade (17%) praticamente não se modificaram. CONCLUSÕES Houve mudança importante no perfil reprodutivo e aumento da cobertura de diversos serviços de assistência pré-natal e parto. As crianças seguem nascendo bem, mas o baixo peso ao nascer e a prematuridade continuam endêmicos.


Subject(s)
Humans , Male , Pregnancy , Child , Adolescent , Prenatal Care , Parturition , Socioeconomic Factors , Brazil , Educational Status
4.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: 40, jan. 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1004514

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To estimate coverage, examine trend and assess the disparity reduction regarding household income during prenatal care between mothers living in Rio Grande, state of Rio Grande do Sul, in 2007, 2010, 2013 and 2016. METHODS This study included all recent mothers living in this municipality, between 1/1 and 12/31 of those years, who had a child weighing more than 500 grams or 20 weeks of gestational age in one of the only two local maternity hospitals. Trained interviewers applied, still in the hospital and up to 48 hours after delivery, a unique and standardized questionnaire, seeking to investigate maternal demographic and reproductive characteristics, the socioeconomic conditions of the family and the assistance received during pregnancy and childbirth. To assess the adequacy of prenatal care, the criteria proposed by Takeda were used, which considers only the number of prenatal appointments and gestational age at initiation, and by Silveira et al., who in addition to these two variables, considers the achievement of some laboratory tests. Chi-square tests were used to compare proportions and assess the linear trend. RESULTS The total of 10,669 recent mothers were included in this survey (96.8% of the total). Prenatal coverage substantially increased between 2007 and 2016. According to Takeda, it rose from 69% to 80%, while for Silveira et al., it increased from 21% to 55%. This improvement occurred for all income groups (p < 0.01). The disparity between the extreme categories of income reduced, according to Takeda, and increased according to Silveira et al. CONCLUSIONS The provision of prenatal care, considering only the number of appointments and the early start, occurred in greater proportion among the poorest. However, only the richest recent mothers were contemplated with more elaborate care, such as laboratory tests, which increased the disparities in the provision of prenatal care.


RESUMO OBJETIVO Estimar a cobertura, examinar a tendência e avaliar se houve redução da disparidade em relação à renda familiar na realização de pré-natal adequado entre puérperas residentes em Rio Grande, RS, nos anos de 2007, 2010, 2013 e 2016. MÉTODOS Foram incluídas neste estudo todas as puérperas residentes nesse município que, entre 1/1 a 31/12 desses anos, tiveram filho com peso superior a 500 gramas ou 20 semanas de idade gestacional em alguma das duas únicas maternidades locais. Entrevistadoras treinadas aplicaram, ainda no hospital e em até 48 horas após o parto, questionário único e padronizado, buscando investigar as características demográficas e reprodutivas maternas, as condições socioeconômicas da família e a assistência recebida durante a gestação e parto. Para avaliação da adequação do pré-natal, foram utilizados os critérios propostos por Takeda, que considera apenas o número de consultas pré-natais e a idade gestacional de início, e de Silveira et al., que além dessas duas variáveis, leva em conta a realização de alguns testes laboratoriais. Foram utilizados os testes qui-quadrado para comparar proporções e avaliar tendência linear. RESULTADOS Foram incluídas neste inquérito 10.669 puérperas (96,8% do total). Verificou-se substancial aumento na cobertura de pré-natal adequado entre 2007 e 2016. Segundo Takeda, passou de 69% para 80%, enquanto para Silveira et al. aumentou de 21% para 55%. Essa melhora no período ocorreu para todos os grupos de renda (p < 0,01). Houve redução na disparidade entre as categorias extremas de renda segundo Takeda e aumento acentuado segundo Silveira et al. CONCLUSÕES A oferta de pré-natal, considerando apenas o número de consultas e o início precoce, ocorreu em maior proporção entre as mais pobres. No entanto, ao oferecer cuidados mais elaborados, como exames laboratoriais, estes alcançaram principalmente as puérperas mais ricas, aumentando assim as disparidades na oferta da assistência pré-natal.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Adolescent , Adult , Young Adult , Prenatal Care/trends , Prenatal Care/statistics & numerical data , Healthcare Disparities/trends , Healthcare Disparities/statistics & numerical data , Reference Values , Socioeconomic Factors , Time Factors , Brazil , Family Characteristics , Surveys and Questionnaires , Maternal Age
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(11): e00040718, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-974596

ABSTRACT

Lower socioeconomic level is positively related to multimorbidity and it is possible that the clustering of health conditions carries the same association. The aim of this study was to identify prevalence of multimorbidity and clusters of health conditions among elderly, as well the underlying socioeconomic inequalities. This was a cross-sectional population-based study carried out with 60-year-old individuals. Multimorbidity was defined as the presence of 2+, 3+, 4+ or 5+ health conditions in the same individual. Schooling levels and the National Economic Index were used to investigate inequalities in the prevalence of multimorbidities among elderly. Slope and concentration indexes of inequality were used to evaluate absolute and relative differences. A factorial analysis was performed to identify disease clusters. In every ten older adults, about nine, eight, seven and six presented, respectvely, 2+, 3+, 4+ and 5+ health conditions. Three clusters of health conditions were found, involving musculoskeletal/mental/functional disorders, cardiometabolic, and respiratory factors. Higher inequalities were found the higher amount of health conditions (5+), when considering economic level, and for 3+, 4+ and 5+, when considering educational level. These findings show high multimorbidity prevalence among elderly, highlighting the persistence of health inequalities in Southern Brazil. Strategies by the health services need to focus on elderly at lower socioeconomic levels.


O nível socioeconômico baixo está relacionado diretamente à multimorbidade, e é possível que a aglomeração de morbidades apresente a mesma associação. O estudo teve como objetivo identificar a prevalência da multimorbidade e de clusters de morbidades entre idosos, além das desigualdades socioeconômicas subjacentes. Este foi um estudo transversal de base populacional em indivíduos com 60 anos ou mais. Multimorbidade foi definida como a presença de 2+, 3+, 4+ ou 5+ condições de saúde no mesmo indíviduo. O nível de escolaridade e o Índice Econômico Nacional foram usados para medir desigualdades na prevalência de multimorbidade entre idosos. Foram utilizados os índices de desigualdades slope e concentration para avaliar as diferenças absolutas e relativas. A análise fatorial foi realizada para identificar clusters de doenças. Em cada dez idosos, nove, oito, sete e seis apresentavam 2+, 3+, 4+ e 5+ condições de saúde, respectivamente. Foram identificados três clusters de morbidades, correspondendo aos transtornos musculoesqueléticos/mentais/funcionais e doenças cardiometabólicas e respiratórias. Maiores desigualdades foram encontradas para o maior número de condições de saúde (5+), considerando nível economômico, e para 3+, 4+ e 5+, considerando nível de escolaridade. Os achados revelam a alta prevalência de multimorbidade entre idosos, destacando a persistência de desigualdades de saúde no Sul do Brasil. As estratégias dos serviços de saúde devem priorizar os idosos de nível socioeconômico mais baixo.


Un nivel socioeconómico más bajo está positivamente relacionado con la multimorbilidad y es posible que la acumulación de estos problemas de salud provenga de esta misma asociación. El objetivo de este estudio fue identificar la prevalencia de multimorbilidad y los grupos de afecciones de salud entre ancianos, así como sus inequidades socioeconómicas subyacentes. Se trata de un estudio transversal, basado en población, que se llevó a cabo con personas de 60 años. Multimorbilidad se definió como la presencia de 2+, 3+, 4+ ó 5+ condiciones de salud en el mismo individuo. Los niveles de escolaridad y el Índice Económico Nacional fueron utilizados para investigar inequidades en la prevalencia de multimorbilidad entre ancianos. Los índices de inequidad slope y concentration se usaron para evaluar las diferencias absolutas y relativas. Se realizó un análisis factorial para identificar los grupos de enfermedades. En cada diez ancianos, nueve, ocho, siete y seis tenían 2+, 3+, 4+ y 5+ condiciones de salud, respectivamente. Se encontraron tres grupos de afecciones de salud, que conllevaban enfermedades musculoesquelético/mental/funcionales, cardiometabólicas, además de factores respiratorios. Se encontraron mayores desigualdades para el mayor número de condiciones de salud (5+), cuando se consideraba el nivel económico, y para 3+, 4+ y 5+, cuando se tenía en consideración el nivel educativo. Estos hallazgos mostraron una alta prevalencia de multimorbilidad entre adultos de avanzada edad, resaltando la persistencia de inequidades de salud en el sur de Brasil. Las estrategias por parte de los servicios de salud necesitan centrarse en ancianos con niveles socioeconómicos más bajos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Health Status Disparities , Multimorbidity , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cluster Analysis , Chronic Disease/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Age Factors , Sex Distribution , Age Distribution
6.
Cad. saúde pública ; 31(5): 1003-1014, 05/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-749067

ABSTRACT

Este estudo mediu a prevalência e identificou fatores associados à inadequação do pré-natal conforme diferentes critérios entre puérperas residentes no Município de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, em 2010. Aplicou-se questionário padrão em até 24 horas após o parto a todas as mães que tiveram filho nas duas maternidades do município. Utilizou-se teste do qui- quadrado para comparar proporções e regressão de Poisson com ajuste robusto da variância na análise multivariável. Foram entrevistadas 2.395 mães (97,2% do total). Os índices de inadequação do pré-natal foram 28%, 27% e 58% segundo Takeda, Coimbra et al. e Silveira et al., respectivamente, com enormes disparidades entre categorias. A razão de prevalências à realização de pré-natal inadequado foi maior entre mães mais pobres. Após ajuste, quase todas as variáveis do modelo mostraram-se significativamente associadas à inadequação do pré-natal para Takeda e Coimbra et al., mas poucas em relação a Silveira et al. Este trabalho mostrou que o índice proposto por Silveira et al. é mais robusto e que é necessário melhorar a qualidade do pré-natal, sobretudo para as mais mães mais pobres.


This study measured the prevalence of inadequate prenatal care and identified associated factors using different criteria in postpartum women in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil, in 2010. A standardized questionnaire was applied within 24 hours after delivery to all mothers of children born in the two local hospitals. We used the chi-square test to compare proportions and Poisson regression with robust variance in the multivariate analysis. The study interviewed 2,395 mothers (97.2% of the total). The rates of inadequate prenatal care were 28%, 27%, and 58% according to the criteria proposed by Takeda, Coimbra et al., and Silveira et al., respectively, with large differences across categories. Poor mothers showed the highest prevalence ratio for inadequate prenatal care. After adjustment, nearly all the model’s variables were significantly associated with inadequate care according to the Takeda and Coimbra et al. criteria, but few were associated when the Silveira et al. criteria were used. The study showed that the criteria proposed by Silveira et al. were more robust, and that it is necessary to improve quality of prenatal care, especially for poor mothers.


Este estudio midió la prevalencia e identificó los factores asociados a la inadecuación del cuidado prenatal, conforme diferentes criterios entre puérperas residentes en municipio de Río Grande, Río Grande do Sul, Brasil, en 2010. Se aplicó un cuestionario patrón, hasta 24 horas después del parto, a todas las madres que tuvieran un hijo en cualquiera de las dos maternidades locales. Se utilizó el test de chi-cuadrado para comparar proporciones y la regresión de Poisson con ajuste robusto de la variancia en el análisis multivariable. Se entrevistaron a 2.395 madres (97,2% del total). Los índices de inadecuación del cuidado prenatal fueron 28%, 27% y 58%, según Takeda, Coimbra et al. y Silveira et al., respectivamente. La razón de prevalencias, respecto a la realización de cuidado prenatal inadecuado, fue mayor entre las madres pobres. Tras el ajuste, casi todas las variables del modelo se mostraron significativamente asociadas a la inadecuación del cuidado prenatal para Takeda y Coimbra et al., en contraste con Silveira et al. Se observó la necesidad de mejorar la calidad del cuidado prenatal y que el índice propuesto por Silveira et al. es más robusto.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Female , Humans , Young Adult , Process Assessment, Health Care , Prenatal Care/standards , Brazil , Cross-Sectional Studies , Maternal Health Services/standards , Maternal Health Services/statistics & numerical data , Primary Health Care , Prenatal Care/statistics & numerical data , Quality of Health Care , Socioeconomic Factors
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 91(2): 175-182, Mar-Apr/2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-745947

ABSTRACT

OBJECTIVE: To analyze the prevalence of excess weight and low height, and identify associated factors among children younger than five years. METHODS: Cross-census study. A total of 1,640 children from two municipalities in Piauí, Brazil were included. RESULTS: The prevalence of low height was 10.9% (95% CI: 9.3 to 12.4), inversely associated with mother's younger age and low level of education, lower socioeconomic status, mothers who had fewer than six prenatal consultations, and households that had more than one child younger than 5 years. Excess weight prevalence was 19.1% (95% CI: 17.2 to 21.0), and remained inversely associated with lower maternal age, low maternal education, and cesarean delivery. Stunting was greater in children aged between 12 and 23 months, while excess weight decreased with age. CONCLUSIONS: It is noteworthy that the stunting rate, although decreasing, is still high, while the prevalence of excess weight, even in this very poor area, already exceeds the expected percentage for a population with better socioeconomic level. .


OBJETIVO: Analisar a prevalência de excesso de peso e déficit de altura e identificar fatores associados entre menores de cinco anos. MÉTODOS: Estudo censitário transversal. Foram incluídas 1.640 crianças de dois municípios do Piauí, Brasil. RESULTADOS: A prevalência de déficit de altura foi 10,9% (IC95%: 9,3-12,4), inversamente associado com menor idade e escolaridade materna, menor condição socioeconômica, mães que fizeram menos de seis consultas pré-natal e se nessas casas havia mais de uma criança menor de cinco anos. O excesso de peso teve prevalência de 19,1% (IC95%: 17,2-21,0) e manteve-se inversamente associado com menor idade da mãe, baixa escolaridade materna e parto cesáreo. O déficit de altura foi maior para crianças entre 12 e 23 meses, enquanto o excesso de peso diminuiu com a idade. CONCLUSÕES: Destaca-se que o déficit de altura, embora esteja diminuindo, ainda é elevado, enquanto a prevalência de excesso de peso, mesmo nessa área muito pobre, já supera o percentual esperado para uma população com melhores condições socioeconômicas. .


Subject(s)
Adult , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Bone Density , DNA Methylation , Promoter Regions, Genetic , Retinoid X Receptor alpha/genetics , CpG Islands , Electrophoretic Mobility Shift Assay , Prospective Studies , Vitamin D/analogs & derivatives , Vitamin D/blood
8.
Cad. saúde pública ; 29(11): 2297-2306, Nov. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-690764

ABSTRACT

Buscou-se determinar a prevalência e identificar fatores associados ao não conhecimento de preservativo masculino entre adolescentes, em dois municípios do semiárido piauiense, Brasil, em meados de 2008. Entrevistadores treinados aplicaram questionário padronizado a todos adolescentes (13-19 anos), nos domicílios. Investigaram-se características demográficas, socioeconômicas e conhecimento sobre contracepção e doenças de transmissão sexual (DST). O desfecho foi o não conhecimento de preservativo masculino. Na análise multivariada, utilizou-se regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. Dos 2.241 adolescentes, 18,8% disseram não conhecer preservativo. A prevalência de não conhecimento variou de 4% para os com nove anos ou mais de escolaridade a 74% entre os que não conheciam DST. Na análise ajustada, ser do sexo feminino, ter pouca idade, baixa escolaridade, não ter namorada, desconhecer contracepção oral e DST aumentava a probabilidade de não conhecer preservativo em relação às demais categorias. Os dados mostram a urgente necessidade de intervenção entre adolescentes desses municípios.


This study aimed to determine the prevalence of lack of knowledge on condoms and to identify associated factors among teenagers in two municipalities (counties) in Piauí State, Brazil, in mid-2008. Standardized home interviews were conducted by trained interviewers with all the teenagers (13-19 years of age). The study investigated demographic and socioeconomic characteristics and knowledge on contraception and sexually transmitted diseases (STDs). The outcome variable was lack of knowledge on male condoms. The multivariate analysis used Poisson regression with robust variance. Of the 2,241 adolescents, 18.8% claimed ignorance of male condoms. Among individuals with at least 9 years of schooling, only 4% lacked knowledge on condoms. Meanwhile, among individuals who lacked knowledge on STDs, 74% lacked knowledge on condoms. In the adjusted analysis, female gender, younger age, low schooling, not having a girlfriend, and lack of knowledge on oral contraception and STDs increased the likelihood of lack of knowledge on condoms. The data showed the urgent need for awareness-raising interventions on condom use among adolescents in these municipalities.


Se buscó determinar la prevalencia y factores de riesgo asociados a la falta de conocimiento sobre preservativos entre los adolescentes en dos municipios de la región semiárida de Piauí, Brasil, a mediados de 2008. Entrevistadores formados aplicaron un cuestionario estandarizado a todos los adolescentes (13-19 años) en sus hogares. Se investigaron factores como el demográfico, socioeconómico y el conocimiento sobre anticoncepción y enfermedades de transmisión sexual (ETS). El resultado es que no conocían los preservativos. En el análisis multivariante se utilizó la regresión de Poisson con ajuste robusto de la varianza. De los 2.241 adolescentes, un 18,8% dijo que no conocía los preservativos. La prevalencia de la falta de conocimiento osciló entre un 4% y los 9 años de escolaridad o más, al 74% entre los que no saben acerca de las ETS. En el análisis ajustado, ser mujer, tener poca edad, bajo nivel educativo, carecer de pareja, conocer la anticoncepción oral y las ETS aumenta el riesgo de no conocer los preservativos en relación con otras categorías. Las cifras indican la urgencia de la intervención para los adolescentes de estos municipios.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Young Adult , Condoms/statistics & numerical data , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Adolescent Behavior , Brazil , Cross-Sectional Studies , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires , Sexual Behavior/statistics & numerical data , Sexually Transmitted Diseases/prevention & control
9.
Cad. saúde pública ; 29(5): 1019-1028, Mai. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-676036

ABSTRACT

Prenatal care is a key indicator of the quality of health services. The current study aimed to evaluate the correlation between data from prenatal care cards and maternal recall in the city of Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil. The cross-sectional study included all mothers from 2010 who had received prenatal care. Interviews were conducted with a pre-coded questionnaire in the maternity hospital. Of the 2,288 mothers interviewed, 1,228 (53.7%) had the prenatal care card with them and thus comprised the group for comparison. The analysis used kappa correlation and confidence interval. The variables six or more prenatal visits, clinical breast and gynecological examination, two blood tests, VDRL, HIV serology, urine test, and tetanus vaccination showed statistically significant differences between annotated and maternal recall data (p≤ 0.001). Adequacy of prenatal care based on the guidelines of the Program for Humanization of Prenatal Care (PHPN) was 23.9% according to information provided by the patients and 4.4% according to information recorded on the prenatal cards (p ≤ 0.001). The prenatal care card showed underreporting, which limited the quality assessment of prenatal care.


A assistência pré-natal é um indicativo da qualidade dos serviços de saúde. Esse estudo objetivou avaliar a concordância entre os dados do pré-natal da memória materna e do cartão da gestante no Município do Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Estudo transversal incluindo todas puérperas do ano de 2010 que realizaram pré-natal. As entrevistas e a coleta dos dados do cartão ocorreram nas maternidades. Das 2.288 puérperas entrevistadas, 1.228 (53,7%) portavam o cartão da gestante, sendo a comparação realizada nesse grupo. A análise foi feita utilizando-se o teste de concordância kappa e o intervalo de confiança. A realização de seis ou mais consultas de pré-natal, exame das mamas e ginecológico, dois exames de sangue, VDRL, anti-HIV, urina e a vacinação antitetânica demonstraram diferença estatística entre os dados referidos e anotados (p ≤ 0,001). A adequação do pré-natal pelo índice do Programa de Humanização do Pré-Natal (PHPN) nos dados referidos foi de 23,9% e de 4,4% nos dados anotados (p ≤ 0,001). Observamos um sub-registro no cartão da gestante, o qual influenciou negativamente na avaliação da qualidade do pré-natal.


La asistencia prenatal es un indicativo de la calidad de los servicios de salud. Este estudio tuvo por objetivo evaluar la correspondencia entre los datos prenatales del diario materno y de la cartilla de gestante en el municipio de Río Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Es un estudio transversal incluyendo a todas las puérperas del año 2010 que recibieron asistencia prenatal. Las entrevistas y la recogida de los datos de la cartilla se produjeron en las maternidades. De las 2.288 puérperas entrevistadas, 1.228 (53,7%) llevaban la cartilla de gestante, realizándose la comparación en ese grupo. El análisis se ejecutó utilizándose el test de concordancia kappa y el intervalo de confianza. La realización de seis o más consultas de prenatal, examen de mamas y ginecológico, de los exámenes de sangre, VDRL, anti-VIH, orina y la vacunación antitetánica demostraron una diferencia estadística entre los datos proporcionados y los anotados (p ≤ 0,001). La adecuación del servicio prenatal por el índice del Programa de Humanización de Prenatal (PHPN) en los datos recogidos fue de un 23,9% y de un 4,4% en los datos anotados (p ≤ 0,001). Observamos un subregistro en la cartilla de la gestante, el cual influenció negativamente en la evaluación de la calidad de prenatal.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Maternal Health Services/standards , Prenatal Care/standards , Quality Indicators, Health Care/standards , Brazil , Cross-Sectional Studies , Coitus/psychology , Health Evaluation , Maternal Health Services/statistics & numerical data , Prenatal Care/statistics & numerical data , Quality Indicators, Health Care/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
10.
Cad. saúde pública ; 28(11): 2106-2114, nov. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-656418

ABSTRACT

Este estudo teve por objetivo avaliar a assistência recebida durante o pré-natal nos setores público e privado em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Aplicou-se questionário padronizado a todas as mães residentes nesse município, cujos filhos nasceram nas duas únicas maternidades locais entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2010. Os locais de consultas avaliados no setor público foram as unidades básicas de saúde (UBS) com e sem Estratégia Saúde da Família (ESF) e os ambulatórios; no setor privado foram as clínicas de convênio e os consultórios particulares. Utilizou-se o teste qui-quadrado para comparar proporções. A taxa de respondentes foi de 97,2% (2.395 em 2.464). Dentre as 23 variáveis e indicadores avaliados nesses locais, sete mostraram nítida vantagem para mães que consultaram na ESF e seis para mães atendidas em clínica de convênio e consultório particular. Quatro variáveis mostraram cobertura praticamente universal nos cinco locais estudados. A assistência pré-natal mostrou melhor cobertura para gestantes atendidas no setor privado. Gestantes atendidas na ESF apresentaram cobertura semelhante àquela observada no setor privado.


This study aimed to evaluate public and private prenatal care for women in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil. Women who gave birth at the two local maternity hospitals from January 1 to December 31, 2010, answered a standardized questionnaire. The interview sites in the public sector were primary health care units with and without the Family Health Strategy (FHS) and outpatient clinics; the private sector included clinics operated by health plans and private physicians' offices. The chi-square test was used to compare proportions. The response rate was 97.2% (2,395 out of 2,464). Among the 23 target variables and indicators, seven showed a clear advantage for mothers who had received prenatal care under the FHS and six for health plan clinics and private offices. Four variables showed virtually universal coverage at all five study sites. Prenatal care showed better coverage for pregnant women treated in the private sector. Pregnant women treated under the FHS showed similar coverage to that in the private sector.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Maternal Health Services , Prenatal Care , Quality of Health Care , Brazil , Chi-Square Distribution , Cross-Sectional Studies , Maternal Health Services/standards , Maternal Health Services/statistics & numerical data , Primary Health Care , Prenatal Care/standards , Prenatal Care/statistics & numerical data , Private Sector/statistics & numerical data , Public Sector/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors
11.
Rev. saúde pública ; 46(2): 327-333, Apr. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-618487

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar fatores associados à prática de atividade física durante a gestação e sua relação com indicadores de saúde materno-infantil. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com todos os nascimentos ocorridos em maternidades no município de Rio Grande, RS, durante o ano de 2007 (N = 2.557). As informações foram obtidas por entrevista, por meio de um questionário pré-codificado aplicado às mães. Os desfechos de saúde materno-infantil analisados foram: hospitalização durante a gravidez, parto por cesárea, prematuridade (idade gestacional menor de 37 semanas), baixo peso ao nascer (< 2.500 g) e morte fetal. RESULTADOS: Relataram ter praticado atividade física durante a gestação 32,8 por cento (IC95 por cento 31,0;34,6) das mães. Os fatores associados à prática de atividade física na gestação, após ajustes para possíveis confundidores, foram: idade materna (associação inversa), escolaridade (associação direta), ser primigesta, ter feito pré-natal, e ter recebido orientação para a prática de exercícios durante o pré-natal. Mulheres que praticaram atividade física durante a gestação mostraram menor probabilidade de realização de cesariana e de terem filho natimorto. Não houve associação entre atividade física e parto prematuro, hospitalização e baixo peso ao nascer. CONCLUSÕES: Apenas um terço das mães relatou ter praticado atividade física durante a gestação. Esse comportamento foi mais frequente entre mulheres mais jovens, com maior escolaridade e que receberam orientação. Mulheres que praticaram atividade física durante a gestação realizaram menos cesarianas e tiveram menor ocorrência de natimorto.


OBJECTIVE: To analyze factors associated with the practice of physical activity during pregnancy and its relationship to maternal and child health indicators. METHODS: Cross-sectional study carried out with all births that occurred at maternity hospitals in the municipality of Rio Grande (Southern Brazil) during the year of 2007 (N = 2,557). Information was collected through interviews, by means of a pre-coded questionnaire administered to the mothers. The analyzed maternal and child health outcomes were: hospitalization during pregnancy, cesarean delivery, preterm birth (gestational age < 37 weeks), low birth weight (< 2500g), and fetal death. RESULTS: A total of 32.8 percent of mothers (95 percentCI 31.0;34.6) reported having practiced physical activity during pregnancy. The factors associated with practice of physical activity during pregnancy, after adjusting for potential confounders, were: maternal age (inverse association), level of schooling (direct association), mother's first pregnancy, having received prenatal care, and having been instructed in physical activity during prenatal care. Women who practiced physical activity during pregnancy were less likely to deliver surgically and to have a stillbirth. There was no association between physical activity and preterm birth, hospitalization, and low birth weight. CONCLUSIONS: Only one third of mothers reported having practiced physical activity during pregnancy. This behavior was more frequent among younger women with higher level of schooling who were advised during prenatal care. Women who practiced physical activity during pregnancy had fewer cesarean sections and lower occurrence of stillbirths.


OBJETIVO: Analizar factores asociados con la práctica de actividad física durante la gestación y su relación con indicadores de salud materno-infantil. MÉTODOS: Estudio transversal realizado con todos los nacimientos ocurridos en maternidades en el municipio de Rio Grande, Sur de Brasil, durante el año 2007 (N=2.557). Las informaciones fueron obtenidas por entrevista, por medio de un cuestionario pre-codificado aplicado a las madres. Los desenlaces de salud materno-infantil analizados fueron: hospitalización durante el embarazo, parto por cesárea, prematuridad (edad gestacional menor de 37 semanas), bajo peso al nacer (<2500 g) y muerte fetal. RESULTADOS: Informaron haber practicado actividad física durante la gestación 32,8 por ciento (IC95 por ciento 31,0; 34,6) de las madres. Los factores asociados con la práctica de actividad física en la gestación, posterior a los ajustes para posibles confundidores, fueron: edad materna (asociación inversa), escolaridad (asociación directa), ser primigestante, haber hecho prenatal, y haber recibido orientación para la práctica de ejercicios durante el prenatal. Mujeres que practicaron actividad física durante la gestación mostraron menor probabilidad de realización de cesárea y de tener hijo natimuerto. No hubo asociación entre actividad física y parto prematuro, hospitalización y bajo peso al nacer. CONCLUSIONES: Sólo un tercio de las madres informó haber practicado actividad física durante la gestación. Este comportamiento fue más frecuente entre mujeres más jóvenes, con mayor escolaridad y que recibieron orientación. Mujeres que practicaron actividad física durante la gestación realizaron menos cesáreas y tuvieron menor ocurrencia de natimuerto.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Young Adult , Exercise/psychology , Health Status Indicators , Maternal and Child Health , Maternal-Child Health Centers/statistics & numerical data , Prenatal Care/psychology , Brazil , Cross-Sectional Studies , Maternal Age , Pregnancy Outcome , Surveys and Questionnaires , Socioeconomic Factors , Time Factors
12.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 11(4): 381-388, out.-dez. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611482

ABSTRACT

OBJETIVOS: avaliar a iniquidade na assistência à gestação e ao parto para menores de cinco anos residentes no município de Caracol, Piauí, Brasil. MÉTODOS: usando delineamento transversal, amostragem sistemática e aplicação de questionário domiciliar foram coletadas informações sobre características demográficas de mães e crianças, assistência à gestação e ao parto e nível socioeconômico. Por meio da técnica de componentes principais, criou-se um escore em tercis. As associações deste escore com as variáveis relativas à assistência à gestação e ao parto foram avaliadas pelos testes qui-quadrado e Kruskal- Wallis. RESULTADOS: todas as 405 crianças incluídas no estudo eram provenientes de famílias com renda inferior a um salário mínimo mensal; 65 por cento residiam em área rural. Mães pertencentes ao maior tercil socioeconômico realizaram um maior número de consultas de pré-natal; realizaram maior número de exames de urina, hemograma, citopatológico de colo uterino e ultrassonografia, tiveram o parto realizado por médico e foram mais frequentemente submetidas à cesariana. CONCLUSÕES: mesmo entre os mais pobres, há enormes iniquidades em saúde. Combater os determinantes desta pobreza com programas sociais mais agressivos é imperativo, assim como priorizar o atendimento aos mais pobres dentre os pobres.


OBJECTIVES: to evaluate inequality in health care during gestation and delivery for women with children under five years of age resident in the Municipality of Caracol, in the Brazilian State of Piauí. METHODS: a household questionnaire was applied to a cross-sectional systematic sample to collect data on the demographic characteristics of mothers and children, health care during pregnancy and deliver and socio-economic status. A tercile score was created using the principal component technique. The associations between this score and variables relating to health care for women during pregnancy and childbirth were evaluated using the chi-square and Kruskal-Wallis test. RESULTS: all the 405 children covered by the study came from families with an income of less than one minimum wage per month; 65 percent lived in rural areas. Mothers belonging to the highest socio-economic tercile had a larger number of pre-natal consults; they had the largest number of urine tests, hemograms, cytopathological tests of the cervix and ultrasound, and their babies were delivered by a doctor with a higher frequency of caesarian sections. CONCLUSIONS: even among the poorest sectors of society there are enormous health inequalities. It is imperative that the factors determining this poverty be addressed with more aggressive social programs and priority given to caring for the poorest of the poor.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Comprehensive Health Care , Health Inequities , Maternal and Child Health , Prenatal Care , Semi-Arid Zone
13.
Cad. saúde pública ; 27(11): 2166-2174, nov. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-606625

ABSTRACT

Avaliou-se a tendência temporal da prevalência de tabagismo conforme renda familiar, idade e sexo entre indivíduos com 20 anos ou mais residentes em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. Cinco inquéritos de base populacional utilizando-se de setores censitários foram realizados na cidade entre 2002-2010. Considerou-se tabagismo o consumo de um ou mais cigarros por dia há pelo menos um mês. A tendência temporal foi avaliada por meio do teste de qui-quadrado para tendência linear. Os cinco inquéritos realizados incluíram 15.136 indivíduos. Neste período, a prevalência total de tabagismo caiu de 28 por cento (25,8-30,4) em 2002 para 21 por cento (19,5-23,5) em 2010. Esta queda de 23 por cento foi semelhante entre os sexos, mas muito diferente em relação à renda familiar. Quanto menor a renda familiar, maior a prevalência de tabagismo. Entre 2002-2010, a taxa de redução do tabagismo foi de 26 por cento no menor quintil de renda e de 39 por cento no maior. Apesar das reduções observadas, a prevalência de tabagismo ainda é elevada, indicando a necessidade de fortalecer medidas de controle voltadas principalmente aos indivíduos com menor renda.


This study evaluated time trends in smoking prevalence according to gender and family income among individuals 20 years or older in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. Five population-based surveys using census tracts were conducted in the city from 2002 to 2010. Smoking was defined as consumption of one or more cigarettes per day for at least one month. Time trend was assessed using the chi-square test for linear trend. 15,136 individuals were enrolled in these surveys. During this period, overall smoking prevalence decreased from 28 percent (25.8-30.4) in 2002 to 21 percent (19.5-23.5) in 2010. This 23 percent decline was similar in both genders, but differed significantly according to family income (smoking prevalence increased as income dropped). From 2002 to 2010, smoking decreased by 26 percent in the lowest income quintile and 39 percent in the highest. Despite such reductions, smoking prevalence is still high, indicating the need to boost control measures, especially among low-income groups.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Smoking/epidemiology , Age Factors , Brazil/epidemiology , Educational Status , Prevalence , Socioeconomic Factors , Smoking/trends , Urban Population/statistics & numerical data , Urban Population/trends
14.
Cad. saúde pública ; 27(10): 1906-1916, Oct. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-602687

ABSTRACT

Este estudo teve por objetivo identificar fatores associados à ocorrência de gravidez não planejada em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Em 2007, aplicou-se questionário padronizado a todas as parturientes residentes neste município, investigando sobre características demográficas e reprodutivas maternas, nível socioeconômico da família e assistência recebida na gestação e parto. A análise ajustada foi realizada utilizando-se regressão de Poisson com ajuste robusto da variância. Dentre as 2.557 gestantes incluídas no estudo, 65 por cento não planejaram a gravidez. Após ajuste para confundimento, as seguintes variáveis mostraram-se significativamente associadas à gravidez não planejada: cor da pele parda/preta, idade inferior a 20 anos, sem companheiro, baixa renda familiar, aglomeração familiar, tabagismo e mais de um parto. Abortamento prévio mostrou-se protetor para a gravidez não planejada. A elevada ocorrência de gravidez não planejada, sobretudo entre aquelas com maiores riscos de complicações durante a gestação e o parto, indica a necessidade de se estabelecerem programas de saúde à atenção desta população.


The purpose of this study was to investigate factors associated with unplanned pregnancies in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil. A standardized questionnaire was applied in 2007 to all pregnant women in the city, including demographic characteristics, childbearing history, socioeconomic status, and prenatal and childbirth care. The study used Poisson multivariate regression analysis with robust adjustment of variance. Among the 2,557 women included in the study, 65 percent had not planned the current pregnancy. After adjusting for confounders, the following variables were significantly associated with unplanned pregnancy: black or mixed race, age < 20 years, single marital status, low family income, household crowding, smoking, and multiparity. Previous abortion was a protective factor against unplanned pregnancy. The high unplanned pregnancy rate, especially among women with increased risk of complications during pregnancy and childbirth, highlights the need to target healthcare programs for this group.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Pregnancy, Unplanned , Brazil , Cross-Sectional Studies , Educational Status , Family Planning Services , Poisson Distribution , Prevalence , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
15.
Cad. saúde pública ; 27(9): 1768-1776, set. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-600773

ABSTRACT

Este estudo transversal de base populacional teve por objetivo investigar a prevalência de tabagismo materno durante a gestação e seu impacto sobre as medidas antropométricas do recém-nascido. Aplicou-se questionário padronizado a todas as parturientes nas maternidades do Município de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil, em 2007. Foram obtidas medidas de peso, comprimento e perímetros cefálico dos recém-nascidos. A prevalência do tabagismo materno na gestação foi de 23 por cento, enquanto a prevalência da exposição passiva ao fumo foi de 29 por cento. Após ajuste para possíveis fatores de confusão, comparados aos recém-nascidos de mães que nunca fumaram, aqueles nascidos de mães fumantes durante toda a gestação tiveram ao nascer, em média, redução de 223,4g (IC95 por cento: 156,7; 290,0) no peso, de 0,94cm (IC95 por cento: 0,60; 1,28) no comprimento e de 0,69cm (IC95 por cento: 0,42; 0,95) no perímetro cefálico. Concluiu-se que a prevalência de tabagismo materno na gestação é alta no Município de Rio Grande. Tabagismo materno durante toda a gestação teve impacto negativo nas medidas antropométricas do recém-nascido.


This cross-sectional study aimed to investigate the prevalence of maternal smoking during pregnancy and its impact on anthropometric measurements of newborns. A standardized questionnaire was applied to all pregnant women admitted for delivery in the maternity units in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, Brazil, in 2007. Measurements were taken of the newborns' weight, length, and head circumference. Prevalence rates were 23 percent for maternal smoking during pregnancy and 29 percent for exposure to environmental tobacco smoke. After adjusting for potential confounding factors, compared with those whose mothers never smoked, newborns whose mothers smoked throughout pregnancy showed average decreases of 223.4 g in birth weight (95 percentCI: 156.7;290.0), 0.94 cm in birth length (95 percentCI: 0.60;1.28), and 0.69 cm in head circumference (95 percentCI: 0.42-0.95). In conclusion, prevalence of maternal smoking during pregnancy was high in this municipality. Maternal smoking during pregnancy was inversely associated with birth weight, length, and head circumference.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Young Adult , Anthropometry , Birth Weight , Pregnancy Complications , Smoking , Brazil , Cross-Sectional Studies , Infant, Low Birth Weight , Mothers/statistics & numerical data , Prevalence , Sex Distribution , Smoking/adverse effects
16.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 11(3): 257-263, jul.-set. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-601051

ABSTRACT

OBJETIVOS: avaliar a assistência à gestação e ao parto entre o setor público e privado no município de Rio Grande, RS. MÉTODOS: aplicou-se questionário padronizado a todas as gestantes residentes neste município que tiveram filho em 2007. Investigaram-se aspectos relativos a cuidados recebidos desde o início da gestação até o pós-parto imediato. A análise estatística consistiu da comparação de proporções nestes dois grupos através do teste de qui-quadrado. RESULTADOS: dentre os 2584 nascimentos cujas mães residiam no município, foram obtidas informações sobre 2557, o que representa 98,9 por cento do total. Destas mães, 96 por cento realizaram pelo menos uma consulta de pré-natal. Gestantes atendidas no setor privado iniciaram o pré-natal mais cedo, realizaram um maior número de consultas médicas, exame de sangue e ultrassonografia pélvica, exame ginecológico, das mamas e citopatológico de colo uterino. Gestantes do setor público realizaram maior número de exames de urina e sorologia para sífilis e foram mais comumente suplementadas com sulfato ferroso. Todas estas diferenças foram estatisticamente significativas (p<0,05). CONCLUSÕES: gestantes do setor privado receberam de forma sistemática melhor assistência durante o pré-natal em termos de consultas e exames realizados, tiveram seu parto mais comumente realizado por médico, foram mais afetadas por intervenções desnecessárias como cesariana e episiotomia e menos frequentemente suplementadas com ferro.


OBJECTIVES: to compare public and private sector maternity care in the municipality of Rio Grande, in the Brazilian State of Rio Grande do Sul. METHODS: a standardized questionnaire was applied to all pregnant women residing in this municipality who had a child in 2007. All aspects, from the beginning of gestation to immediate post-partum were investigated. Statistical analysis took the form of comparison of proportions for these two groups, using the chi-squared test. RESULTS: of the 2584 children born whose mothers resided in the municipality, information was obtained on 2557, representing 98.9 percent of the total. Of these mothers, 96 percent received at least one prenatal consultation. Pregnant women attended by the private sector began prenatal care earlier, had a larger number of medical consults, blood tests, pelvic ultrasound examinations, and gynecological examinations of the breasts and cytopathological examinations of the cervix. Pregnant women in the public sector had more urine tests and serum tests for syphilis and were often give iron sulfate supplements. All these differences were statistically significant (p<0.05). CONCLUSIONS: pregnant women in the private sector systematically received better prenatal care in terms of consultations and examinations. Their delivery was more often carried out by a physician and they underwent more unnecessary interventions, such as a caesarian section or episiotomy, while they were less likely to receive iron supplements.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Cesarean Section , Delivery of Health Care , Health Facilities, Proprietary , Health Services , Parturition , Prenatal Care
17.
Cad. saúde pública ; 27(5): 985-994, maio 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-588984

ABSTRACT

Este estudo teve por objetivo comparar a assistência à gestação e ao parto entre mães adolescentes e não adolescentes residentes no Município de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil. Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2007 aplicou-se questionário padronizado a todas as mães destes recém-nascidos buscando informações sobre cuidados recebidos do inicio da gravidez até momento do parto. Utilizou-se teste do qui-quadrado para comparar proporções. Um quarto (516) dos recém-nascidos era filho de mães adolescentes. Em relação às demais mães, uma menor proporção de adolescentes completou seis ou mais consultas de pré-natal (61 por cento x 75 por cento), iniciou o pré-natal no primeiro trimestre de gravidez (58 por cento x 77 por cento), recebeu vacina antitetânica (81 por cento x 85 por cento) e fez todo o pré-natal com o mesmo profissional (70 por cento x 78 por cento); no entanto, foram mais comumente suplementadas com sulfato ferroso (66 por cento x 57 por cento), submetidas a fórcipe (11 por cento x 6 por cento), à episiotomia (86 por cento x 66 por cento), e atendidas no SUS (92 por cento x 76 por cento). Estes dados mostram que a assistência recebida pelas mães adolescentes foi sistematicamente pior àquela recebida pelas demais mães.


This study aimed to compare prenatal and childbirth care received by teenagers and older mothers in Rio Grande, Rio Grande do Sul State, southern Brazil. From January 1st to December 31st 2007, all mothers were interviewed with a standardized questionnaire on the care they received. The chi-square test was used to compare proportions between adolescent and non-adolescent mothers. One-fourth (516) of the infants were born to adolescent mothers. Compared to older mothers, teenagers showed lower rates of the following: completion of at least six prenatal visits (61 percent x 75 percent), initiation of prenatal care in the first trimester (58 percent x 77 percent), tetanus vaccination (81 percent x 85 percent), and completion of prenatal visits with the same health professional (70 percent x 78 percent). Meanwhile, teenage motherhood was associated with more: supplementation for iron deficiency (66 percent x 57 percent), use of forceps (11 percent x 6 percent), and episiotomy (86 percent x 66 percent). The findings show that teenage mothers received worse prenatal and childbirth care than older mothers.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Infant, Newborn , Pregnancy , Young Adult , Maternal-Child Health Services , Maternal Health Services/statistics & numerical data , Perinatal Care/statistics & numerical data , Prenatal Care/statistics & numerical data , Age Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Educational Status , Neonatal Screening , Pregnancy in Adolescence/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
18.
Cad. saúde pública ; 26(10): 1980-1989, Oct. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-561310

ABSTRACT

The aim of this prospective analysis was to describe the cumulative incidence of hospital admissions in the first year of life and between 1 and 11 years of age and to explore associated factors. Hospital admissions were collected through regular monitoring in the first year of life, and through maternal report on admissions between 1 and 11 years. Analyses were stratified by sex and adjusted for confounding factors. 18.1 percent of children were hospitalized in the first year of life, and 30.7 percent between ages 1 and 11 years. Among boys, hospital admission in the first year was associated with low family income, paternal smoking during pregnancy, preterm delivery, and low birthweight. Among girls, in addition to the variables described for boys, black/mixed skin color was also a risk factor for hospital admission. For admissions between 1 and 11 years of age, low family income and gestational age > 37 weeks were found to be significant risk factors.


Com o objetivo de descrever a incidência cumulativa de hospitalizações no primeiro ano de vida e entre 1-11 anos de idade, e identificar fatores de risco precoces, foi realizado um estudo de coorte de nascimento de 1993 a 2004-2005. As hospitalizações foram coletadas por meio de monitoramento hospitalar até 1 ano de idade, e relato das mães sobre internações ocorridas de 1-11 anos. As análises foram estratificadas por sexo e ajustadas para fatores de confusão. Os percentuais de hospitalizações de 0-1 ano e de 1-11 anos foram 18,1 por cento e 30,7 por cento, respectivamente. As variáveis associadas com internações de 0-1 ano em meninos foram: baixa renda familiar, tabagismo paterno na gestação, prematuridade e baixo peso ao nascer. No sexo feminino, além dos fatores de risco descritos entre os meninos, observou-se associação com cor da pele preta/parda. Quanto às hospitalizações de 1-11 anos, no sexo masculino, encontrou-se associação com baixa renda familiar e idade gestacional > 37 semanas.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Infant, Newborn , Male , Hospitalization/statistics & numerical data , Brazil , Incidence , Prospective Studies , Risk Factors
19.
Cad. saúde pública ; 26(8): 1528-1536, ago. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-557068

ABSTRACT

This study aimed to evaluate knowledge on child survival among mothers of children under five years of age living in nine municipalities in North and Northeast Brazil. A standardized questionnaire was used for home interviews of mothers visited by volunteers from the Pastorate of the Child and mothers not visited by the program (control areas). The association between independent variables and the outcome (visited versus not visited by the Pastorate of the Child) was evaluated using the chi-square test. Among the 752 mothers studied, 386 were visited by Pastorate of the Child volunteers and 366 were not visited. Mothers visited by the Pastorate of the Child, although poorer, showed better knowledge on monitoring child growth and identifying child development difficulties as compared to mothers from the control areas. Despite the better performance of mothers visited by the Pastorate of the Child volunteers, maternal knowledge on child survival in both groups was less than desirable. This hinders the identification of more serious cases, delays seeking medical care, and reduces the impact on child morbidity and mortality.


Este estudo teve por objetivo avaliar o conhecimento em sobrevivência infantil entre mães de menores de cinco anos residentes em nove municípios das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Aplicou-se questionário padronizado no domicílio para mães acompanhadas pelos líderes da Pastoral da Criança e não acompanhadas (áreas-controle). A associação entre as variáveis independentes e o desfecho (receber ou não visita dos líderes da Pastoral da Criança) foi avaliada pelo teste do qui-quadrado. Dentre as 752 mães estudadas, 386 eram visitadas pelos líderes da Pastoral da Criança e 366 não eram visitadas. Mães visitadas pelos líderes da Pastoral da Criança, apesar de mais pobres, apresentaram melhor conhecimento sobre monitoração do crescimento infantil, identificação de pneumonia e dificuldade no desenvolvimento em relação às mães das áreas-controle. Apesar do melhor desempenho entre mães visitadas pelos líderes da Pastoral da Criança, o conhecimento materno em sobrevivência infantil para todas elas ficou aquém do desejado. Isso dificulta a identificação dos casos de maior gravidade, retarda a busca de cuidados médicos e reduz o impacto sobre a morbimortalidade infantil.


Subject(s)
Humans , Child , Child Development , Child Welfare , Mothers/psychology , Pastoral Care , Poverty Areas , Survival , Brazil , Chi-Square Distribution , Surveys and Questionnaires , Socioeconomic Factors
20.
Arq. bras. cardiol ; 95(2): 179-185, ago. 2010. ilus, graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-557828

ABSTRACT

FUNDAMENTO: A cardiopatia isquêmica é a doença responsável pelo maior número de mortes no mundo, sendo a angina sua principal manifestação. OBJETIVO: Determinar a prevalência de angina e de possível angina e sua distribuição conforme as principais características sócio-demográficas entre adultos com idade igual ou maior que 40 anos. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com moradores da área urbana da cidade de Pelotas (RS) entre os meses de outubro e dezembro de 2007. Foi adotado o plano de amostragem por conglomerados em dois estágios - setores censitários e domicílios. As prevalências de angina e de possível angina foram definidas de acordo com o questionário de Rose. Essas condições foram avaliadas conforme as características sócio-demográficas: idade, sexo, cor da pele, condição econômica e escolaridade. Para a coleta dos dados, foram aplicados questionários padronizados por meio de entrevista com os indivíduos em seus domicílios. A taxa de não respondentes foi de 6,8 por cento. RESULTADOS: A prevalência de angina entre os 1.680 indivíduos participantes do estudo foi de 8,2 por cento (IC 95 por cento: 6,7 - 9,6), enquanto a de possível angina, 12,3 por cento (IC 95 por cento: 10,6 - 14,0). As prevalências de angina e de possível angina foram maiores entre os indivíduos do sexo feminino, de cor da pele preta/parda, de pior condição econômica e de menor escolaridade. A prevalência de angina foi maior entre indivíduos mais velhos. Não se observou diferença para possível angina. CONCLUSÃO: A prevalência de angina e de possível angina mostrou-se alta, acometendo cerca de 20 por cento da população de Pelotas.


BACKGROUND: Ischemic heart disease is the leading cause of death in the world and angina is its cardinal manifestation. OBJECTIVE: To determine the prevalence of angina and possible angina and its distribution by main demographic and socioeconomic characteristics among adults 40 years of age or older. METHODS: This is a population-based, cross-sectional study featuring residents of the urban area in Pelotas, a city located in the south of Brazil, from October through December 2007. A two-stage cluster sampling - census tracts and households - was used. The prevalence of angina and possible angina was defined according to the Rose questionnaire. These conditions were assessed by demographic and socioeconomic characteristics: age, sex, skin color, economic status, and schooling. Data were collected using standardized questionnaires in interviews with the individuals in their homes. The non-respondent rate was 6.8 percent. RESULTS: The prevalence of angina among the 1,680 individuals taking part in the study was 8.2 percent (95 percent CI: 6.7 - 9.6), while that of possible angina came to 12.3 percent (95 percent CI: 10.6 - 14.0). The prevalence of angina and possible angina was higher among women, black/brown-skinned individuals, low economic class individuals and subjects with the low schooling. The prevalence of angina was higher among older individuals, while possible angina was found not to be associated with age. CONCLUSION: The prevalence of angina and possible angina was found to be high, affecting approximately 20 percent of the population in Pelotas.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Angina Pectoris/epidemiology , Population Surveillance , Age Factors , Angina Pectoris/mortality , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Sex Distribution , Socioeconomic Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL